Origem da Pizza

Do Egito à Grécia Clássica, até Roma e Pompéia, estiveram presentes alimentos que nos fazem recordar o preparo e o cozimento de nossa atual pizza. No antigo Egito, era costume celebrar o aniversário do Faraó, comendo uma massa achatada e condimentada com ervas aromáticas. Também, têm-se registro de relatos de algumas receitas Babilonesas e, no século VII a.C, um poeta soldado, em seus versos, nos informa que possuía uma massa achatada junto à sua lança - base principal da alimentação de um soldado naqueles tempos. Muitos consideram a pizza atual como uma invenção da culinária italiana, que começou na sulina cidade de Nápoles. De fato, a pizza é vista com atenção especial pelos napolitanos como o seu tesouro culinário, uma reflexão da História popular: os Lombardos, chegados no sul da Itália depois da queda do Império Romano, trouxeram suas búfalas que, encontrando ambiente ideal na região do Lázio, abasteceram-se de leite para a criação da "mozzarella" e posteriormente, coma descoberta do Novo Mundo, chegaria à Europa o elemento fundamental para a pizza, sem o qual esta jamais poderia existir: o TOMATE. Depois de algumas desconfianças iniciais, o tomate acaba por ingressar triunfalmente na culinária napolitana e a pizza se beneficiará disto, aproximando-se ainda mais do formato com a qual é conhecida na atualidade.
Por volta de 1700 e 1800, a pizza se consolida como um dos pratos da culinária napolitana mais tradicionais e preferidos pelo público. A então Rainha da Itália e Savóia, Margherita (originária da Áustria), esposa de Umberto I, elevou a pizza de suas origens humildes, quando um pizzaiolo, fez três pizzas diferentes para a Rainha. Ela gostou de uma coberta com tomates, mussarela e manjericão. Foi quando a "Pizza Margherita" ganhou o seu nome.

A História do Chocolate

O nome chocolate vem do grego Theobroma, que quer dizer "alimento dos deuses". Este nome foi dado por Carlos Linnaeus, um botânico sueco que conhecia a trajetória do chocolate através da história dos povos.
Tudo começou há séculos atrás, com as civilizações asteca e maia, mais precisamente no México e na Guatemala. No México, os astecas cultuavam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau, que também servia como moeda para este povo. Eles festejavam as colheitas, oferecendo às vítimas de sacrifícios taças de chocolate.
Então um dia, diz a lenda, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas. Enquanto isso, por volta de 600 a.c., os maias, que também conheciam o chocolate, estabeleciam as primeiras plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala. Considerados importantes comerciantes na América Central, eles aumentaram mais ainda suas riquezas com as colheitas de cacau. Dele se obtinha uma bebida fria e espumante, chamada "tchocolath". O valor do cacau também estava em suas sementes. Elas eram as moedas.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América provou o chocolate e o levou para a Europa. O "tchocolath" não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente o preparavam misturando com vinho ou com um purê de milho fermentado, adicionado com especiarias, pimentão e pimenta. Naquela época, o chocolate era reservado apenas aos governantes e soldados, pois acreditava - se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o bebiam.
Mais tarde foi Cortez quem pisou naquelas terras e, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro de seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha. E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal indiferente àqueles povos. Os espanhóis aos poucos se acostumavam com o chocolate e, para atenuar o seu amargor, diminuíam a proporção de especiarias e o adoçavam com mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomá-lo com açúcar.
Rapidamente, o chocolate se espalha entre a família real e os nobres da corte espanhola. Cortez levara para a Espanha todo o conhecimento daquelas tribos primitivas de como lidar com o cacau e preparar o chocolate. Sabia como colher, retirar as sementes dos frutos e depois espalhá-las ao sol para fermentar e secar. Sabia também que elas deviam ser assadas sobre o fogo e depois esmagadas em uma gamela de pedra, até se obter uma pasta aromática, a qual era misturada com água para se chegar à bebida.
Na Espanha, as cozinhas dos mosteiros serviam como local de experiência para o aprimoramento do chocolate e a criação de novas receitas. Os monges aperfeiçoaram o sistema de torrefação e a moenda do chocolate, transformando-o em barras e tabletes para serem dissolvidos em água quente, como era apreciado nos salões aristocráticos.
Durante todo o século XVI, porém, os espanhóis conservaram para si esta preciosa iguaria, não querendo compartilhá-la com outros países. No entanto, seus planos foram por água abaixo em meados do século XVII, quando começaram a vazar as primeiras informações sobre o chocolate.
Já em 1657, surge em Londres a primeira loja de chocolate. Em 1660, o filho de Ana da Áustria, Luís XIV, que subira ao trono, casa-se com outra princesa espanhola, Maria Teresa. Esta segunda união ibérica acaba firmando de vez o domínio de chocolate na França. A corte comentava que Maria Teresa, uma esposa devotada, tinha duas paixões: o rei e o chocolate. Enquanto a monarquia solidificava o hábito de consumir chocolate na França, outros países também começavam a se interessar por ele e a procurar pela sua própria fonte de suprimento. O governo espanhol mantivera o comércio de chocolate fechado até o século XVI. E, para sustentar o seu monopólio, estabelecera taxas pesadas de importação, de forma que ele permanecesse ainda durante muito tempo uma bebida apenas das classes privilegiadas. Como se não bastasse, os estoques de sementes de cacau da Espanha eram limitados.

Quem foi NICOLE CLICQUOT?

Ela criou um dos melhores champanhes do mundo, peitou Napoleão Bonaparte e conquistou a Europa.

Quanto um empresário arrisca e ver o seu produto conquistar o mundo? Para a francesa Nicole Clicquot, que viveu no século 19, a resposta era simples: tudo. Pois enganar Napoleão, o homem mais poderoso da Europa na época, podia significar a morte.
Madame Clicquot não era uma mulher que se intimidasse diante de obstáculos. Em 1805, aos 27 anos, herdara do marido uma vinícola em Reims, na França, no norte de Paris. Em poucos anos, transformou a pequena vinícola num dos maiores centros franceses de produção de espumantes. Ousada, batizou a empresa como Maison Veuve Clicquot-Ponsardin, a “A casa da viúva Clicquot-Ponsardin”.
O seu champanhe seco, de cor dourada, logo arregimentou fãs, como o dramaturgo Prosper Mérimeé (autor da ópera Carmem) e alta cúpula militar francesa. Não tardou para o próprio Napoleão se rendesse aos encantos do champanhe, batizado simplesmente de Veuve Clicquot, e fizesse questão de conhecer a viúva em pessoa. Napoleão, como muitos militares franceses, não abria o champanhe pela rolha, mas decepava com a espada o bico da garrafa, técnica conhecida como sabrage.Essa era apenas uma demonstração do que ele podia fazer com sua lâmina.
Mesmo assim, em 1814, madame Clicquot decidiu enfrentar o amigo imperador. “Nós temos de conquistar a Rússia”, ela falou par ao gerente da Maison, Louis Bohne. Na época, Napoleão havia imposto um bloqueio comercial ao país e desrespeitá-lo seria uma sentença de morte. Mas Moscou era um dos mais importantes centros da vida boêmia na Europa e conquistar os russos significava abrir as portas do mundo para Veuve Clicquot.
Louis Bohne elaborou, então, um complicado plano de ação: uma carga da bebida seria levada secretamente até a Holanda. Ali, embarcaria num navio que rumaria à costa do mar Báltico. Por fim, seria transportada por terra à capital do império russo. O plano deu certo. Moscou acabou servindo de trampolim do Veuve Clicquot para todo o ocidente. Desafiar Napoleão acabou valendo a pena: Nicole Clicquot se transformou na primeira grande mulher de negócios da era moderna. Sua receita? Arriscar tudo.

Grandes momentos de Nicole Clicquot

- Napoleão costumava dizer, sobre o champanhe da viúva: “Na vitória, o mereço; na derrota, o necessito”.
- A safra do ano de 1811 foi excepcional (alguns diziam que graças à passagem do cometa Halley). Foi ela que embarcou para Moscou três anos depois.
-Nicole Clicquot morreu em 1866, aos 89 anos. Ainda estava na direção dos negócios.
-Em 1997, a produtora de efeitos especiais de George Lucas foi contratada para rejuvenescer um retrato da madame Clicquot. Lucas, apreciador do champanhe, topou a parada. O resultado pode ser conferido em http://www.clicquot.com.br/.

*Revista Super Interessante – Agosto 2005.

Foie Gras - O patê do HORROR!

Poucas pessoas sabem o que se passa por trás deste alimento tão caro e requintado. O foie gras (foie – fígado, gras – gordura), ou patê de fígado de ganso , é na verdade o resultado de uma prática desumana, que mostra a que ponto a crueldade do homem pode chegar. Os inocentes patos e gansos, a quem os fígados em questão pertencem, são submetidos a um processo que pode ser melhor classificado como tortura, com o objetivo de tornar seus fígados anormalmente engrandecidos e doentes, para que então alguns poucos possam saborear o resultado desta arte grotesca.
A criação parece ser uma como outra qualquer durante os primeiros quatro meses de vida dos animais. É então que eles são levados para as pequenas gaiolas que serão suas acomodações durante as próximas e últimas semanas de sua curta vida. Um espaço de um metro por dois metros pode acomodar até doze animais. O motivo do confinamento é evitar que o pássaro se movimente, o que certamente seria um desperdício para o criador, pois sua intenção não é que o pássaro utilize o alimento que lhe está sendo dado para gastar energia com coisas tão fúteis como poder ao menos esticar suas asas ou dar um passo, mas sim que este alimento seja armazenado no organismo do animal na forma de gordura. Outra “vantagem” do confinamento é que o manuseio dos animais é facilitado.
A alimentação dos animais é composta basicamente por carboidratos (maizena), adicionada de gordura de porco ou ganso para amolecer. Esta é uma dieta bastante desequilibrada para as necessidades das aves, visto que importantes nutrientes não estão sendo consumidos. Para fazer com que os animais consumam cerca de três quilos desta ração por dia, o que equivaleria a um humano consumir doze quilos e meio de macarrão por dia, é necessário utilizar uma técnica muito especial.
A ave é segura é entre as pernas do manipulador com seu pescoço estendido, permitindo a inserção de um grosso tubo de metal que chega a medir quarenta centímetros em comprimento. Estando a cabeça presa por uma peça de metal, um motor força o alimento (cerca de um quilo) garganta abaixo, levando-o ao pequeno estômago da ave. Alguns criadores utilizam-se de elásticos que são colocados em torno do pescoço para prevenir que a ave vomite o alimento. Esta tortura se repete três vezes ao dia durante um período de três a quatro semanas. É claro que o animal não considera esta forma de ser “alimentado” muito agradável. Durante o processo, as aves tentam escapar de forma frenética e não olham outra ave sendo alimentada, o que pouco lembra um ambiente natural, onde qualquer ave corre em direção a um alimento que lhes é oferecido ou atirado.
Como resultado, as aves sofrem de variados problemas de saúde, como disfunções cardíacas, intestinais e rompimento das membranas celulares hepáticas. Muitos tornam-se incapazes de andar ou até mesmo ficar em pé. A introdução do tubo pode machucar o esôfago e causar deformidades nos bicos. Na verdade, foie gras não passa de uma doença do fígado voluntariamente produzida em animais inocentes. O fígado dos animais submetidos a este processo não são exatamente saudáveis. A coloração normal do fígado é avermelhada e pesa cerca de 120 gramas. O fígado consumido por aqueles que apreciam tal atrocidade é amarelo e lustroso, de aparência gordurosa, e pode pesar até 1.300 gramas, mais de dez vezes o peso normal.
Além disto, um “bom” foie gras deve ter as marcas deixadas pela pressão que as costelas exercem contra o fígado visíveis no órgão, garantindo assim que o animal sentiu imensa dor durante os últimos dias de sua breve vida. A ave é abatida no mesmo local onde é criada, visto que esta provavelmente não sobreviveria ao transporte. Quando o fígado, estômago e intestinos são removidos, vê-se que o espaço por estes ocupado era muito maior que aquele planejado pela natureza, pressionando o coração e os pulmões e dificultando assim a respiração.
Trazendo 85% de suas calorias na forma de lipídios, em sua maioria gorduras saturadas (ácido palmítico, o foie gras não é um alimento saudável. Portanto, seu consumo, além de causar imenso sofrimento a animais inocentes e indefesos, também não é a melhor opção mesmo para aqueles mais indiferentes ao sofrimento alheio.

VINHO HIDROMEL - A bebida mais antiga do mundo!

A HISTÓRIA
A fabricação e o consumo de bebidas alcoólicas do mel tem uma história quase tão velha quanto o homem. Muito antes de existir o vinho, já existia o vinho de mel. Ele já era conhecido pelos homens das cavernas, pelos hindus, persas, gregos, romanos e povos germânicos. Na europa, os velhos teutões, que viveram na Elba, por volta de 200 a.C. faziam hidromel e bebiam-no durante os 30 dias seguintes ao casamento, donde se originou a expressão ‘lua-de-mel’, pois era e é considerado afrodisiáco. Na mitologia germânica o hidromel era a bebida dos deuses e heróis. No Europa o mel sofreu uma dura competição com o vinho nos países da bacia do Mediterrâneo, onde a uva podia ser cultivada, tornando-se practicamente esquecido. Ele só continuou a ser consumido nas regiões mais frias do norte da Europa, onde não se pode cultivar a uva. Com as recentes descobertas da ciência do século XX, teve a apicultura mundial um renascimento e o hidromel ganha dia a dia seu lugar ao Sol.
O QUE É HIDROMEL
O hidromel é obtido pela transformação dos acúcares do mel em álcool, assim, é imprópiamente chamado de vinho de mel, pois “vinho’ é um termo consagrado universalmente ao produto da fermentação da uva. O mel quando colhido “maduro” ou seja quando extraído de favos que foram completamente operculados, pelas abelhas, tem um teor de humidade por volta de 20%. Sob esta proporção de água dificilmente é fermentado. Se o teor de humidade aumentar em 2% pode iniciar-se uma fermentação. Os fermentos que estão presentes no ar no pólen e no próprio mel, podem começar a se multiplicar e transformarem os açúcares do mel em álcool. A técnica de fabricação do hidromel, consiste em facilitar ao máximo, a ação destes maravilhosos cogumelos microscópicos (saccharomyces cerevisiae). Para uma fermentação completa e que confira um teor alcoólico desejado de 12%, deve se inverter as proporções mel/água. Ou seja: 80% de água e 20% de mel, além de aportar à esta mistura o fermento apropriado bem como os necessários sais nutrientes para o seu bom desenvolvimento e reprodução.
O PROCESSAMENTO
Para uma fermentação completa e que confira um teor alcoólico desejado de 12%, deve se inverter as proporções mel e água. Ou seja: 80% de água e 20% de mel, além de aportar à esta mistura o fermento apropriado bem como os necessários sais nutrientes para o seu bom desenvolvimento e reprodução. A porcentagem de álcool (7 a 14%) e o sabor específico é obtido através da fermentação do mel. Junto com o álcool são produzidas outras substâncias importantes para a caracterização do vinho, tais como os compostos aromáticos. O processo de fermentação completa em tres meses. O hidromel posto à venda, tem geralmente 1 a 3 anos de maturação em barris de carvalho. A diferença de preço é proporcional ao tempo de envelhecimento da bebida.

Kopi Luwaki - O café mais caro do mundo!

Você tomaria uma bebida feita com fezes de animal? Antes de responder, saiba que é esse o ingrediente especial do café mais raro, saboroso e caro do mundo, o Kopi Luwak, originário da Indonésia. Essa, digamos, excentricidade do café sempre foi considerada uma lenda urbana, até que um estudo realizado pelo pesquisador italiano Massimo Marcone, em 2004, confirmou o que deve ter feito o estômago de muitos apreciadores da iguaria revirar. Os preciosos grãos são mesmo processados pelo sistema gastrointestinal e depois retirados dos excrementos da civeta, um mamífero parecido com um gato, que não existe no Brasil (na Indonésia, as palavras Kopi e Luwak significam, respectivamente, café e civeta). O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com exceção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes. E é justamente essa produção limitada dos grãos (menos de 230 quilos por ano) o motivo de sua raridade, preço alto (cerca de mil dólares o quilo) e sabor inigualável, garantem os apreciadores. “Uma mistura de chocolate e suco de uva. Menos ácido e amargo do que os cafés comuns”, descreve Marcone.Enzimas, bactérias e fezesO pesquisador explica que à medida que o grão passa pelo sistema digestório do animal, ele sofre um processo de modificação parecido com o utilizado pela indústria cafeeira para remover a polpa do grão de café, mas que envolve bactérias diferentes das usadas pela indústria, além das enzimas digestivas do animal. É isso que dá ao Kopi Luwak seu sabor característico inigualável. Mas esse processo um tanto quanto esquisito de produzir café não representa riscos à saúde? “Os resultados dos testes que fiz em meus trabalhos mostraram que a bebida é perfeitamente segura”, garante Marcone. Não existem registros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem data de cerca de 200 anos atrás, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia. É nessas ilhas que vivem as civetas, que começaram a se alimentar da planta. Para evitar o desperdício, os plantadores de café começaram a coletar os grãos que saíam intactos das fezes dos animais. Em algum momento alguém resolveu experimentar essa variedade aparentemente pouco apetitosa e descobriu o que hoje é considerado o café mais saboroso do mundo. E você, ficou com vontade de encarar?